O ano eleitoral não acabou para cerca de 238 mil eleitores de onze cidades em seis Estados brasileiros. Depois de votar em outubro para presidente, governador, deputados e senador, eles voltam às urnas em 7 de dezembro para eleger novos prefeitos. Eleitos em outubro de 2012, os mandatários foram cassados por irregularidades eleitorais ou com base na lei da ficha limpa. Na maioria dos casos, a nova eleição é necessária porque os eleitos tiveram mais do que 50% dos votos válidos - nesse caso o segundo colocado não assume.
Cinco municípios são do Estado de São Paulo. Em Americana, o prefeito Diego de Nadai (PSDB) e seu vice foram cassados por abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral. Os recursos foram julgados improcedentes. No município de Bento de Abreu, a candidata mais votada Terezinha do Carmo Salestre (PTB) estava inelegível quando se candidatou. Em Cajamar, a cassação atingiu Daniel Ferreira da Fonseca (PSDB), primeiro colocado no pleito, e também a segunda colocada, Ana Paula Ribas de Andrade (PT). Ambos veicularam de forma abusiva propaganda paga em jornais da cidade.
O eleito em Indiana, Antonio Poleto (DEM), perdeu o registro por desvirtuar programas sociais para obter vantagens eleitorais. Em Jumirim, o prefeito Ademir do Nascimento (PTB) e seu vice foram cassados pela Câmara e lei orgânica do município prevê nova eleição quando a perda ocorre antes de se completar metade do mandato.
Em outros Estados, realizam novas eleições motivadas pela cassação dos eleitos os municípios de Jaguari (RS), Água Doce do Norte (ES), Jundiaí do Sul (PR), Bom Jesus de Goiás (GO), Ipiaçu e Jampruca (MG). Resoluções dos tribunais regionais eleitorais determinam que só podem votar os eleitores inscritos no respectivo município até 9 de julho. Para os candidatos, o prazo de registro vai até as 19 horas de 7 de novembro. A propaganda eleitoral será permitida a partir de 8 de novembro. Os candidatos que deram causa à anulação das eleições de 2012 não podem concorrer.
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