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Requião/Alvaro/Osmar x Lerner: Essa briga é antiga, de 1997. Os três senadores do Paraná à época Roberto Requião (PMDB) e os irmãos Alvaro e Osmar Dias, ambos no PSDB se uniram para inviabilizar empréstimos internacionais negociados pelo então pedetista Jaime Lerner, governador do estado. Baseado em pareceres técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional, Osmar, relator da proposta, votou contra o repasse de R$ 476 milhões, que seriam aplicados em projetos de educação, saneamento (ParanaSan) e agricultura (Paraná 12 meses). Em valores atuais, corrigidos pelo IGP-M, o montante seria de quase R$ 1,9 bilhão. A alegação era de que o Paraná não tinha capacidade de endividamento. Sem alternativa, Lerner se viu obrigado a migrar para o PFL (atual DEM), fazendo a corte ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Passados 536 dias, Lerner conseguiu o que queria graças ao voto redigido pelo senador Francelino Pereira (PFL-MG), que substituiu o de Osmar. Capital suficiente para, em 1998, conquistar a reeleição, numa vitória sobre Requião| Foto: José Paulo Lacerda/AE/Arquivo
Richa x Taniguchi: A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) ficou sem integração do transporte público pela 1ª vez em 2004. Resultado da combinação que envolveu uma
Gleisi x Richa: A corrida pelo Palácio Iguaçu no ano passado foi marcada, novamente, pela discussão sobre a liberação ou não de empréstimos para o Paraná. Candidato à reeleição, Beto Richa (PSDB) passou boa parte do período eleitoral acusando a petista Gleisi Hoffmann, então ministra-chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff (PT), de
Requião x Richa: A prefeitura de Curitiba ficou de 2006 a 2009 sem ter acesso aos recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), do governo do estado. Resquício da acirrada disputa eleitoral pelo Palácio Iguaçu entre Osmar Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB), que buscava a reeleição em 2006. Na época, contrariado com a decisão do então prefeito Beto Richa (PSDB), que declarou apoio a Osmar no segundo turno, Requião bloqueou as verbas do FDU disponíveis a Curitiba. A justificativa era que o município não teria pago, como avalista, uma dívida estimada em R$ 403 milhões, referente à implantação da Cidade Industrial, na década de 1970. O peemedebista venceu a eleição e esticou o corte até outubro de 2009, bem próximo das definições para o pleito do ano seguinte. Com a ideia fixa de concorrer ao governo, Richa se aproximou de uma ala poderosa do PMDB. Pensando também em retomar uma cadeira no Senado, Requião
A greve de cobradores e motoristas de ônibus nesta semana escancarou a batalha política que pode pôr fim à tarifa única no transporte metropolitano da Grande Curitiba. Sem entendimento sobre a fatia de cada um no subsídio da passagem, prefeitura e Palácio Iguaçu podem romper com o atual modelo da integração metropolitana, criado nos anos 80 e que ajudou a capital a ser reconhecida internacionalmente pela eficiência do transporte público. Medida que, se concretizada, certamente irá marcar a trajetória do prefeito Gustavo Fruet (PDT) e do governador Beto Richa (PSDB), ex-aliados e hoje em campos opostos da política. O fato de correntes opostas entrarem em rota de colisão, inclusive, não é novo no estado. A Gazeta do Povo relembra quatro outros impasses que atrapalharam o desenvolvimento do Paraná e que sobraram para a população pagar a conta.
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