![Requião/Alvaro/Osmar x Lerner: Essa briga é antiga, de 1997. Os três senadores do Paraná à época Roberto Requião (PMDB) e os irmãos Alvaro e Osmar Dias, ambos no PSDB se uniram para inviabilizar empréstimos internacionais negociados pelo então pedetista Jaime Lerner, governador do estado. Baseado em pareceres técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional, Osmar, relator da proposta, votou contra o repasse de R$ 476 milhões, que seriam aplicados em projetos de educação, saneamento (ParanaSan) e agricultura (Paraná 12 meses). Em valores atuais, corrigidos pelo IGP-M, o montante seria de quase R$ 1,9 bilhão. A alegação era de que o Paraná não tinha capacidade de endividamento. Sem alternativa, Lerner se viu obrigado a migrar para o PFL (atual DEM), fazendo a corte ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Passados 536 dias, Lerner conseguiu o que queria graças ao voto redigido pelo senador Francelino Pereira (PFL-MG), que substituiu o de Osmar. Capital suficiente para, em 1998, conquistar a reeleição, numa vitória sobre Requião | José Paulo Lacerda/AE/Arquivo](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/01/11e14cb69497a0e8f3c68561b3f064f4-gpMedium.jpg)
A greve de cobradores e motoristas de ônibus nesta semana escancarou a batalha política que pode pôr fim à tarifa única no transporte metropolitano da Grande Curitiba. Sem entendimento sobre a fatia de cada um no subsídio da passagem, prefeitura e Palácio Iguaçu podem romper com o atual modelo da integração metropolitana, criado nos anos 80 e que ajudou a capital a ser reconhecida internacionalmente pela eficiência do transporte público. Medida que, se concretizada, certamente irá marcar a trajetória do prefeito Gustavo Fruet (PDT) e do governador Beto Richa (PSDB), ex-aliados e hoje em campos opostos da política. O fato de correntes opostas entrarem em rota de colisão, inclusive, não é novo no estado. A Gazeta do Povo relembra quatro outros impasses que atrapalharam o desenvolvimento do Paraná e que sobraram para a população pagar a conta.
Impasses
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