Não é a primeira vez que a carreira política do governador Beto Richa (PSDB) é atingida por denúncias de caixa dois. Na campanha de 2008, quando foi reeleito prefeito de Curitiba, o PSDB teria repassado R$ 136 mil para um comitê paralelo do PRTB – conhecido como Comitê Lealdade. Na ocasião, o PRTB apoiava formalmente a candidatura de Fabio Camargo (PTB), mas dissidentes montaram um comitê para apoiar Richa. Esse dinheiro não foi contabilizado.
O caso veio à tona em 2009, quando a Gazeta do Povo publicou reportagem sobre um vídeo que mostra Alexandre Gardolinski, coordenador do comitê, distribuindo dinheiro entre membros do PRTB. Segundo documento entregue por um servidor que teria participado do comitê, parte do recurso (R$ 56 mil) teria sido usado como “ajuda de custo” a 35 candidatos que desistiram de concorrer às eleições para apoiar Richa.
O Ministério Público (MP) isentou Richa de qualquer responsabilidade sobre o caso. No entendimento da instituição, ele não teria participado diretamente do esquema. Já Luciano Ducci (PSB), que assumiu a prefeitura em 2010 e era vice na chapa de Richa, foi inocentado pela Justiça Estadual, pelo mesmo motivo. O julgamento de outros envolvidos ainda não foi concluído.
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