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Inauguração de escola em Apucarana: em ano eleitoral, políticos buscam espaço para mostrar trabalho aos eleitores | Arnaldo Alves/SECS
Inauguração de escola em Apucarana: em ano eleitoral, políticos buscam espaço para mostrar trabalho aos eleitores| Foto: Arnaldo Alves/SECS

Apucarana - A inauguração de uma escola em Apucarana pelo governador Ro­­berto Requião serviu de palanque para um grande número de políticos em busca de visibilidade em ano eleitoral. Estavam presentes o vice-governador Orlando Pessuti; o presidente da Assembleia Legis­­lativa, Nelson Justus; os deputados federais André Zacharow (PMDB) e Alex Canziani (PTB); os deputados estaduais Waldyr Pugliesi (PMDB) e Miltinho Puppio (PSDB); e duas dezenas de prefeitos da região.

Com tanta gente em cima do palco montado no ginásio de es­­portes do colégio, a solenidade acabou sendo longa, com duas horas e meia de discursos. Requião se irritou depois da fala de dez oradores, tomou o microfone e disse que os deputados Zacharow e Canziani teriam a palavra cassada.

O Colégio Estadual Antônio dos Três Reis Oliveira, em Apucarana, é considerado o mais moderno já construído no interior. O prédio de 6.800 metros quadrados tem três pavimentos e custou cerca de R$ 7 milhões. A escola leva o nome do líder estudantil nascido em Apucarana, morto há quase 40 anos pela ditadura militar.

Em rápido pronunciamento o governador enalteceu a trajetória de Três Reis. "Ele sonhava em trans­­formar o Brasil num país mais justo e foi morto pelas forças opressoras da ditadura."

Antes de chegar a Apucarana, no final da manhã de ontem, o governador fez um giro pelo Nor­­deste brasileiro e também passou por Brasília. Pré-candidato à Presi­­- dência da República, o peemedebista integra a ala do partido contrária à aliança com o PT de Dilma Rousseff e defensora da candidatura própria.

Waldyr Pugliesi, que é o presidente estadual do PMDB, revelou que assinou, ao lado de dirigentes do PMDB de Santa Catarina e São Paulo, procuração para advogados entrarem com uma ação para tentar barrar a antecipação da convenção nacional do partido para o dia 6 de fevereiro. "Vamos apresentar um instrumento jurídico para barrar essa convenção, que está cheirando a golpe."

A mudança de data foi articulada pelo atual presidente do PMDB, deputado federal Michel Temer, que tenta mais um mandato à frente da legenda. Os opositores alegam que o objetivo de Temer é ser reconduzido ao cargo e pavimentar o caminho de sua pré-candidatura a vice, na chapa de Dilma.

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