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| Foto: André Gonçalves/Gazeta do Povo

Com plenário cheio, a Comissão de Direitos Humanos do Senado promoveu, na manhã desta quarta-feira, audiência sobre o episódio da última semana no Paraná. Políticos paranaenses como Gleisi Hoffmann (PT), Ricardo Barros (PP), Requião (PMDB), deputados federais, estaduais e sindicalistas se revezam para falar sobre a ação policial que teve repercussão internacional.

Com bastante público, audiência foi interrompida algumas vezes por apoio ou contrariedade às falas oficiais. Sindicalistas e professores narraram o que aconteceu na última quarta-feira e políticos lamentaram o ocorrido.

“Estamos todos juntos lamentando o episódio e vamos onerar os responsáveis”, disse Barros, deputado federal. Ele falou como vice-líder do governo federal e defendeu as medidas do ajuste fiscal que estão sendo discutidas no Congresso Nacional.

Professores protestam e ficam de costas durante fala do representante do governo do Paraná, Edson Lau Filho, em audiência agora no Senado. Ele leu um texto neste momento favorável ao governo de Beto Richa (PSDB).

A participação por meio de comentários, na página do Senado na internet, também é intensa.

É possível acompanhar a audiência pelo site do Senado.

Convidados

Foram convidados o governador Beto Richa, o secretário estadual de Segurança, Fernando Francischini; mas eles não estão presentes na audiência.

Bancada da bala

A audiência sobre o confronto entre policiais e professores no Centro Cívico mobilizou a Bancada da Bala no Congresso Nacional. Compareceram à sessão os deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ), Major Olimpio (PDT), Alberto Fraga (DEM), Capitão Augusto (PR-SP) e Delegado Waldir (PSDB).“Em todos os lugares do mundo onde houver confrontação vai haver lesões. Com uma caneta é possível torturar até a morte”, disse Major Olimpio, em defesa da ação da PM no Centro Cívico.

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