Num clima cordial após os embates pré-eleitorais, a CPI dos Sanguessugas adiou o depoimento de Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti, que estavam marcados para a tarde desta terça-feira. A proposta de adiamento foi feita pelo vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), e teve o apoio do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) e do deputado Paulo Rubem (PT-PE). Não foi marcada nova data para o depoimento. O relator, senador Amir Lando (PMDB-RO), concordou com o adiamento.
Jungmann justificou o pedido de adiamento alegando dois motivos: os freqüentes atrasos nos vôos para Brasília, que teriam impedido que alguns integrantes da CPI chegassem a tempo; e a chegada de novos documentos à comissão, que precisariam ser analisados antes dos depoimentos.
A decisão foi anunciada quando Valdebran já se preparava para depor. O advogado dele, Luiz Antônio Lourenço da Silva, não gostou. Segundo ele, porém, seu cliente não teria novidade a relatar à CPI, além do que já disse nos depoimentos à Polícia Federal e à Justiça Federal.
- Não gostei. O adiamento da sessão nos frustrou - disse o advogado.
O presidente da CPI, deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-R), disse que houve um entendimento entre petistas e tucanos para adiar os depoimentos. Perguntado se após a eleição teria havido um recuo tanto da oposição quanto do governo, Biscaia respondeu:
- O clima sempre foi de cordialidade, e só azedou quando o eleitor optou pelo segundo turno. Ficou claro que PT e PSDB não querem clima de confronto.
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