Garotinho levanta suspeitas sobre o governador do RJ
Folhapress
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) entregou ontem à CPI do Cachoeira documentos reunidos pelo parlamentar nos últimos dois anos que comprovariam irregularidades de contratos firmados pelo governo do Rio de Janeiro com a construtora Delta. Garotinho disse que os documentos mostram indícios de pagamentos efetuados à empresa em obras não realizadas pelo governo estadual, obras superfaturadas e aditivos contratuais além dos valores necessários à sua execução.
O deputado chegou à sala da CPI com 68 quilos de documentos transportados em um carrinho. Ele pediu a convocação do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para explicar as supostas irregularidades à CPI.
Novo senador
DEM pede que suplente de Demóstenes explique relações com bicheiro
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O DEM quer explicações públicas do senador Wilder Morais (DEM-GO), suplente do ex-senador Demóstenes Torres, sobre sua relação com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Temendo um novo desgaste para o partido, o presidente da sigla, José Agripino Maia (DEM-RN), pediu que Morais fale publicamente sobre a denúncia de que teria sido indicado à suplência de Demóstenes por Cachoeira.
Em conversa na segunda-feira com Agripino, Morais prometeu falar na semana que vem sobre a acusação. "Ele não tem de convencer a mim, mas ao país. Acho que tem argumentos sólidos, mas o que o partido quer é que ele seja fiel aos princípios do DEM. O que queremos é que ele coloque argumentos sobre fatos em que ele é mencionado", disse Agripino.
Um dia depois de praticamente abrir mão de sair em defesa do governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, a cúpula do PSDB fez ontem a mais enfática defesa pública do governador, que é suspeito de envolvimento com Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Em entrevista coletiva, os tucanos acusaram os integrantes do PT na CPI do Cachoeira, a Polícia Federal e o governo Dilma Rousseff de direcionarem as investigações para atacar Perillo. Para o PSDB, o objetivo é desviar o foco do julgamento do mensalão, que começará a ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início de agosto.
"Essa história de ficar atirando no Marconi de manhã, de tarde, de noite, é uma fraude", disse o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). "Há uma nítida trama de desviar o foco do julgamento que se aproxima, o julgamento do mensalão", reforçou o líder do partido na Câmara, Bruno Araújo (PE). "Querem requentar fatos, reconvocar pessoas, ganhar tempo e evitar que a CPI chegue no âmago do esquema de corrupção centralizado por Cachoeira com a Delta", afirmou o líder tucano do Senado, Alvaro Dias (PR).
Para os tucanos, o PT está à frente de um movimento realizado para fazer "espuma" em cima de Perillo, com o objetivo de rivalizar com o mensalão, melhorar o desempenho do partido nas eleições municipais e não investigar a fundo as suspeitas de irregularidades da Delta, empreiteira ligada a Cachoeira, nos contratos com o governo federal. De acordo com o PSDB, a ação contaria com o respaldo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-ministro José Dirceu, que será julgado no caso do mensalão, e até da presidente Dilma. Foram feitas também críticas nominais ao vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), e ao relator da comissão, Odair Cunha (PT-MG), que já sinalizaram apoio ao indiciamento de Perillo ao fim das investigações.
Coube ao deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), integrante da CPI, detalhar a defesa apresentada por Perillo sobre o suposto "compromisso". Ele mostrou dados indicando que os repasses do governo goiano para a Delta tiveram regularidade durante todo o ano passado. A polícia sustentou que três repasses foram condicionados ao pagamento, com recursos da empreiteira, da casa de Perillo supostamente comprada por Cachoeira.
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