O município de Dourados, que tem o segundo maior colégio eleitoral do Mato Grosso do Sul (139.942 eleitores), elegeu neste domingo (6) seu novo prefeito, Murilo Zauith (DEM). Ele teve 70.906 votos, o equivalente a 80,06% dos votos válidos. O resultado foi divulgado pouco antes das 20h.
Outros três candidatos disputaram a eleição. Geraldo Sales Ferreira (PSDC) teve 13,99% dos votos, ou 12.392 eleitores; Genival Antonio Valeretto (PMN) teve3.193 votos, ou 3,61% dos votantes; e José de Araujo Oliveira (PSOL) conseguiu 2.060 votos, equivalente a 2,34% dos eleitores que votaram.
O índice de abstenção foi significativo:27,39% do eleitorado deixou de votar, o equivalente a 38.146 pessoas. Além disso, entre os que votaram, 5.745 eleitores optaram por votar em branco, e 6.829 anularam o voto.
Segundo informações do TRE-MS, o presidente do tribunal, desembargador Josué de Oliveira, esteve em Dourados na manhã deste domingo e aproveitou a presença de jornalistas para convocar a população a ir às urnas, lembrando que a votação é obrigatória.
O município de Dourados conta com o maior colégio eleitoral indígena do estado, com 5.652 indígenas que moram em aldeias afastadas. O acesso a esses lugares é feito por estradas de terra, mas houve apenas chuva fraca em Dourados neste domingo, e o trajeto não sofreu atraso - informou uma assessora do TRE-MS.
Nova eleição
A eleição suplementar foi convocada devido às renúncias do prefeito Ari Artuzi e de seu vice, Carlinhos Cantor, em dezembro de 2010. Os ex-governantes foram presos durante a Operação Uragano, da Polícia Federal, realizada em setembro de 2010, por suposto envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos. Ambos negam qualquer participação.
Na época, a polícia informou por meio de nota que os acordos fechados com as empresas escolhidas ilicitamente rendiam 10% do valor do contrato. Os valores arrecadados, segundo a PF, serviam para o pagamento de diversos vereadores de Dourados (da situação e da oposição), para caixa de campanha e compra de bens pessoais do prefeito.
A PF afirmou ainda que as investigações começaram sete meses antes das prisões e apontaram a participação de secretários municipais, empreiteiros, prestadores de serviços, vereadores e servidores públicos.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Projeto que eleva conta de luz em 7,5% avança no Senado e vai para o plenário
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Deixe sua opinião