O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse que ainda não escolheu o substituto de Milton Ortolan, que pediu demissão do cargo de secretário executivo da Pasta no último sábado (6), após denúncias da revista Veja sobre o seu envolvimento com o lobista Júlio Fróes. Rossi afirmou que tentou convencer Ortolan a apenas se licenciar durante o período de investigação das denúncias, mas o ex-secretário "se sentiu insultado pelo tipo de situação e pediu demissão em caráter irrevogável".
Durante a conversa com jornalistas para rebater as denúncias publicadas na imprensa no final de semana, Rossi defendeu as nomeações políticas feitas para cargos de livre provimento. "O requisito é competência. Parente não credencia nem descredencia" disse. Ele assegurou que não tem parentes no governo, "mas considera a contratação legítima".
Rossi atribui as críticas às nomeações políticas à "mentalidade corporativa contras as pessoas de fora". Questionado se estaria sendo alvo de uma disputa política que atinge o PMDB, o ministro afirmou que não é homem de teorias conspiratórias. Ele prefere atribuir a série de denúncias a ex-funcionários inescrupulosos e disputa entre grupos no Ministério da Agricultura. Ele afirmou que não controla tudo, "mas vai responsabilizar os subordinados até o último grau".
- Oposição cobra "faxina" no Ministério da Agricultura
- Confiança de Dilma em Wagner Rossi não foi abalada pelas denúncias
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Real, 30 anos: construção de plano seria mais complexa nos dias de hoje