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Geraldo Alckmin tenta se viabilizar como candidato ao Planalto em 2018: críticas à política econômica. | Eduardo Saraiva / A2IMG
Geraldo Alckmin tenta se viabilizar como candidato ao Planalto em 2018: críticas à política econômica.| Foto: Eduardo Saraiva / A2IMG

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta terça-feira (29) a ideia do governo Dilma Rousseff de recriar a CPMF, tributo sobre operações financeiras. “Alguém acha que tem clima político para aprovar uma emenda constitucional?”, questionou o tucano.

Alckmin participou pela manhã de evento organizado pelo jornal O Estado de S. Paulo ao lado do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que não estava presente no momento em que o adversário fez a crítica – o tucano falava apenas à imprensa, e o ministro já havia ido embora. Eles tomaram café da manhã lado a lado, na mesma mesa, junto com diretores da publicação.

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Para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o governo federal precisa de dois terços dos votos tanto na Câmara dos Deputados como no Senado, em duas votações em cada Casa. “Acho difícil aprovar hoje PEC, ainda mais para aumentar imposto”, opinou o governador.

A articulação política do Planalto procurou governadores e pediu ajuda para que eles falem às bancadas de seus Estados, a fim de aprovar a medida.

O tucano criticou não apenas a ideia de fazer uma PEC, mas também o corte de gastos proposto pelo governo federal no Orçamento de 2016. Alckmin disse que é necessário “procurar reduzir o tamanho do Estado que não está cabendo no tamanho do PIB”, antes de promover aumentos tributários.

Segundo ele, além do corte de gastos, o caminho para que o Brasil volte a crescer são “reformas estruturantes” -discurso semelhante ao proferido por Levy minutos antes, diante do público. Para Alckmin, esse tipo de medida “não tem efeito imediato, mas tem efeito a médio prazo”.

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