Em “maus lençóis”

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Mensalinho em Ribeirão (1996–2002)

Investigações do Ministério Público e da Polícia Federal indicam que, quando ele era prefeito em Ribeirão Preto (1992–1996 e 2000–2002), sua equipe teria cobrado propinas de fornecedores e repassado R$ 50 mil mensais ao PT.

Caso Cuba

A denúncia sobre os supostos dólares de Cuba para a campanha do PT em 2002 envolve três pessoas diretamente ligadas ao ministro: Rogério Buratti, Vladimir Poleto e Ralf Barquete. O primeiro falou em US$ 3 milhões, o segundo em US$ 1,4 milhão. É difícil o ministro convencer outras pessoas de que nada sabia.

Caso Waldomiro

O ex-assessor de Palocci, Rogério Buratti, acusa o ministro de integrar um dos grupos que disputavam o lobby para a renovação de contrato da GTech com a Caixa. Um seria de Buratti e Palocci; outro, de Dirceu e Waldomiro Diniz.

Caso IRB

A estatal Brasil Resseguros (IRB), diretamente subordinada ao Ministério da Fazenda, foi acusada em junho passado, pelo então deputado Roberto Jefferson, de fazer tráfico de influência com cargos e verbas da estatal. A denuncia levou à demissão do presidente do IRB, Lídio Duarte.

Pagamentos da Visanet à DNA

Um homem diretamente ligado a Palocci, Cássio Casseb, presidia o Banco do Brasil em 2003 quando a Visanet, ligada ao banco, fez pagamentos supostamente indevidos à DNA, agência de Marcos Valério. O dinheiro seria para o PT distribuir a políticos e partidos. O ministro teria, no caso, a responsabilidade de chefe dos autores da manobra.

Outras acusações em Ribeirão

Em 2002, a prefeitura fez licitação de R$ 1,25 milhão para se incluir uma lata de molho de tomate com ervilhas nas cestas básicas de Ribeirão. Só uma empresa no Brasil produzia esse molho, a gaúcha Oderich, que ficou com todos os contratos.

A prefeitura é acusada de, em 2002, ter gasto R$ 2 milhões em obras de projeto que não teria assentado um tijolo.

A Leão Leão, que possui todas as contas de limpeza pública da cidade, é acusada de fraude em licitações, que seriam acordadas entre empresas e a prefeitura.

O Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão é acusado de fraude em licitações, que seriam acordadas entre empresas e a prefeitura.

Fonte: AE e Folhapress.