Mesmo sem ter se definido oficialmente como candidato à reeleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será conclamado para a disputa nesta sexta-feira, na abertura do 13º Encontro Nacional do PT. O encontro será a largada eleitoral do partido, segundo a direção nacional. Ausente das atividades do partido há dois anos, Lula fará um discurso cujo teor ainda não está completamente definido, mas a idéia inicial é de que ele faça um balanço auto-elogioso do governo, segundo um interlocutor do presidente. Até domingo, o encontro petista definirá a política de alianças e as bases do programa de governo para um eventual segundo mandato.
Repactuado internamente para tentar reeleger Lula, depois de quase um ano do início da crise política, o PT decidiu jogar suas grandes divergências para o segundo semestre de 2007, quando acontece o Congresso Nacional do partido.
A maior polêmica do encontro ficará por conta da políica de alianças. São três propostas, sendo que duas já têm o apoio da maioria e permitem liberdade de alianças om todos os partidos, exceto PSDB e PFL. A proposta da Unidade na Luta (corrente de Lula, que detém 42% dos votos) dá liberdade irrestrita e a outra subordina os acordos a uma consulta prévia ao Diretório Nacional. A terceira proposta, da esquerda, propõe alianças apenas com partidos de esquerda.
- É muito provável que o encontro sinalize para as alianças amplas. Todos sabem da importância do PMDB para nós, por exemplo. Teremos no mínimo um pacto com les para segundo turno - disse Francisco Campos, um dos coordenadores do encontro.
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