Em meio à crise nas finanças dos cofres estaduais, a festa da posse do governador reeleito Beto Richa (PSDB) deverá ser mais enxuta que a de 2011. A programação oficial compreende cerimônia na Assembleia Legislativa, marcada para às 16h do dia 1º de janeiro. Em seguida, em evento aberto ao público, em frente ao Palácio Iguaçu, haverá a posse dos secretários de estado.
A equipe de cerimonial do Palácio Iguaçu irá definir os detalhes da festa da posse apenas nesta terça-feira (23), poucos dias antes do evento. Mas já está certo que será menor e com "menos pompa" que o de quatro anos atrás.
Apesar de não ter sido definido o que será cortado da festa, o governo já recuou no preço máximo para contratação da infraestrutura da posse, que havia sido orçada em R$ 198 mil. O anúncio foi feito junto à leva de aumento de impostos e cortes de gastos propostos pelo governo este mês.
Depois da divulgação do valor pelo blog Caixa Zero, do jornalista Rogério Galindo, outro edital foi publicado limitando o preço a R$ 62,8 mil um terço do valor anterior.
A programação na Assembleia começa com a recepção do governador e a esposa, Fernanda Richa, pelo presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB). Também participam da cerimônia a família da vice eleita, Cida Borghetti (PROS); com o marido, deputado Ricardo Barros (PP), além dos filhos dos dois casais.
Depois da primeira execução do hino nacional, o governador fará o juramento ao estado e à nação. O primeiro secretário, deputado Plauto Miró (DEM), irá ler os termos de posse. Todo o ritual se repetirá para a vice. Só então Rossoni declarará as posses.
Após a oficialização, Richa fará o discurso oficial. E a cerimônia se encerra com mais uma execução do hino nacional.
O governador então percorrerá a tropa da Polícia Militar na rua, enquanto se dirige ao Palácio Iguaçu, onde ocorrerá a segunda parte da festa da posse.
Richa foi reeleito em primeiro turno com 55,7% dos votos válidos em outubro deste ano, derrotando os adversários Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT).
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