O senador Eduardo Azeredo (MG), presidente nacional do PSDB, divulgou nesta terça-feira uma nota à imprensa para se defender das denúncias de uso de caixa 2 na campanha de 1998 ao governo de Minas de Gerais. No texto, diz que só tomou conhecimento dos empréstimos negociados pelo tesoureiro de campanha, Cláudio Mourão, com o empresário Marcos Valério em 1999, e que não reconheceu as dívidas.

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"Reafirmo que, na condição de candidato à reeleição para o governo do estado em 1998, dediquei-me apenas à ação político-eleitoral e, simultaneamente, à administração do estado. Só por má-fé ou hipocrisia desconhece-se que assim ocorre praticamente em todas as candidaturas majoritárias e que as demais atividades da campanha são geridas por coordenadores de áreas. Por isso, reitero, não tive conhecimento prévio nem autorizei nenhum empréstimo para cobrir despesas da campanha realizadas com autonomia pelo coordenador da área respectiva", afirma.

Está sendo aguardado pronunciamento do senador no plenário. Azeredo deve comunicar a saída do cargo de presidente do PSDB para se dedicar à sua defesa.

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