O Banco Rural divulgou neste sábado uma nota respondendo às acusações do seu ex-superintendente Carlos Godinho de que a direção da instituição teria sido a responsável por forjar os empréstimos feitos para o publicitário Marcos Valério de Souza, depois repassados para o PT.
A denúncia foi feita em reportagem publicada hoje na revista "Época".
"As afirmações do Sr. Carlos Godinho são mentirosas e irresponsáveis e revelam um oportunismo perverso, tendo em vista que só vieram a público após o seu recente desligamento do Banco", afirma a nota.
"Este senhor ocupava a função de superintendente de compliance, área encarregada de garantir a conformidade entre os procedimentos do Banco e as normas expedidas pelas autoridades reguladoras; A análise de risco de crédito, portanto, não era da competência técnica do Sr. Godinho".
Segundo a nota, "toda a movimentação financeira do Sr. Marcos Valério, de suas empresas, e do PT foram examinadas pelas autoridades fiscalizadoras e colocadas à disposição da CPMI dos Correios e da Justiça há mais de quatro meses. Os empréstimos estão registrados na Central de Riscos do Banco Central, foram integralmente provisionados e estão sendo judicialmente executados; O departamento jurídico do Banco está tomando todas as medidas judiciais cabíveis, criminais e cíveis, contra esse senhor para reparar os danos causados a instituição".
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