O PT divulgou nota oficial nesta segunda-feira em que reafirma que não consta, na contabilidade do partido, o suposto pagamento de R$ 1 milhão que teria sido feito à Coteminas como parcela de uma dívida de campanha. A empresa pertence ao vice-presidente da República e ministro da Defesa, José Alencar.

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O documento, assinado pelo presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, e pelo secretário de Finanças do partido, Paulo Ferreira, reconhece uma dívida de R$ 11 milhões com a empresa referente à compra de camisetas para a campanha eleitoral de 2004. Contudo, segundo a nota, "não há registro do pagamento de R$ 1 milhão à Coteminas em maio deste ano ou de qualquer outro pagamento relativo ao abatimento da referida dívida".

A reportagem publicada pelo jornal "Folha de S.Paulo" afirma que um documento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) teria identificado um depósito de R$ 1 milhão, em dinheiro, feito em 17 de maio deste ano.

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A nota afirma, ainda, que a funcionária do PT Solange Pereira Oliveira não tem conhecimento desta operação. O nome de Solange foi aventado, pela imprensa, como possível portadora do dinheiro.

Leia a íntegra da nota:

"Em relação à notícia sobre um suposto pagamento de R$ 1 milhão que o PT teria efetuado à Coteminas, como parte de uma dívida de campanha de 2004, a direção nacional do PT informa que:

"Consta, na contabilidade do partido, uma dívida de R$ 11 milhões com a Coteminas, devidamente documentada, referente à compra de camisetas para a campanha eleitoral de 2004.

"Não há registro, em nossa contabilidade, do pagamento de R$ 1 milhão à Coteminas em maio deste ano ou de qualquer outro pagamento relativo ao abatimento da referida dívida.

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"Não procedem as informações de que a funcionária do PT Solange Pereira Oliveira teve participação no suposto pagamento. Ela não tem conhecimento de referida operação e tampouco conhece qualquer representante da empresa.

"A exemplo do que vem ocorrendo com outros fornecedores, a atual direção nacional está trabalhando no sentido de renegociar a dívida com a Coteminas."