O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), divulgou nota nesta quinta-feira (6) para explicar as contradições apresentadas por ele no seu discurso de defesa no plenário, que inclui as suspeitas de emprego de parentes e privilégios a favor de um neto em operações de crédito na Casa. O senador diz que "refuta" as insinuações de nepotismo cruzado. Na quarta-feira (5), aos colegas, ele responsabilizou aliados pela nomeação de parentes da família Sarney.
O peemedebista também afirmou que, no discurso, disse desconhecer Rodrigo Miguel Cruz, que seria funcionário da filha e governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e não Rodrigo Lima Cruz, genro do ex-diretor-geral Agaciel Maia, que se casou no dia 10 de junho com a filha de Agaciel Maia, Mayanna, e Sarney foi padrinho de casamento. Em uma foto, o parlamentar aparece ao lado do casal no dia da cerimônia. No telão apresentado pelo parlamentar em plenário, o nome que apareceu era apenas "Rodrigo Cruz"
Sarney também mudou a versão sobre Luiz Cantuária, a quem disse desconhecer. Hoje, o senador afirmou que o conhece por outro nome, Lucas Barreto. "Trata-se de pessoa que nunca conheci com esse nome, e sim como Lucas Barreto, como é conhecido por todos no Amapá o ex-deputado federal e ex-candidato a prefeito.
No discurso, Sarney afirmou que seu neto José Adriano Cordeiro Sarney "nunca" teve qualquer relação com o Senado. O jovem é dono da empresa Sarcris, intermediária de empréstimos consignados investigados pela Polícia Federal (PF). Hoje, Sarney tentou corrigir a versão. "Expliquei no discurso, com documentos toda a sua relação com o HSBC e deste com o Senado. O resto são considerações pessoais e ilações sem importância, que não me cabe contestar.
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