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A Diretoria Geral do Senado divulgou nesta segunda-feira nota à imprensa rebatendo trabalho elaborado pela ONG Transparência Brasil, que coloca o Senado brasileiro entre os mais caros do mundo, numa comparação com outros 11 países. A nota foi lida pelo senador Mão Santa (PMDB-PI) e diz que as conclusões da ONG foram "erigidas em bases eivadas de vícios técnicos que, à luz de uma análise mais criteriosa, tornam-nas completamente apressadas e falsas".

A nota técnica assinala que o estudo da ONG não levou em conta que 25% dos gastos totais do Congresso brasileiro referem-se a despesas com inativos e pensionistas, ou seja, gastos previdenciários que não têm relação com o custo efetivo de um parlamento. Segundo a nota técnica, esse custo soma R$ 189 milhões e tem natureza eminentemente previdenciária, não guardando qualquer relação com a atividade parlamentar. A contribuição patronal para a Previdência corresponde a 2% da folha, ou R$ 372 milhões nas duas Casas do Legislativo.

A Advocacia Geral do Senado também divulgou nota informando ter ocorrido um engano no lançamento de despesas do Senado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Gastos de R$ 485,1 mil seriam referentes a reformas em 8 apartamentos e não em apenas um imóvel, como foi lançado.

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