A Procuradoria-Geral da República voltou a defender, em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) continue preso. O novo parecer foi solicitado pelo ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso no STF, depois que a defesa do governador pediu o adiamento do julgamento sobre a prisão e apresentou novos argumentos defendendo a liberação de Arruda.
No documento enviado ao Supremo, a PGR descarta um argumento da defesa, segundo o qual o Superior Tribunal Justiça (STJ) deveria ter solicitado autorização da Câmara Legislativa para decretar prisão provisória do governador. Arruda foi preso por determinação do STJ no dia 11 de fevereiro por ter supostamente tentado subornar uma testemunha do mensalão do DEM de Brasília.
Os advogados do governador alegam que a Lei Orgânica do DF condiciona a decretação de prisão preventiva do governador à autorização da Câmara. No documento enviado ao STF, a PGR diz que a parte da lei que trata de permissão para prisão temporária foi declarada insconstitucional pelo Supremo e que apenas a abertura de ação penal depende de autorização da Casa legislativa.
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