O presidente interino Michel Temer disse nesta quarta-feira (1.º) que os gastos com saúde e educação não terão teto. Na semana passada, no anúncio de medidas econômicas, o governo havia anunciado que iria propor incluir na proposta de emenda constitucional (PEC) que estipula um limite para o gasto, alterando os mínimos constitucionais para os ministérios da Saúde e Educação. Temer reconhece que haverá “sacrifícios”, mas quis deixar “grifado” que deve poupar as duas áreas sociais.
Desde que assumiu a Presidência, Temer já recuou em uma série de medidas que ele pretendia implantar ou que seus ministros haviam anunciado.
O anúncio foi feito durante a solenidade de posse de Pedro Parente na presidência da Petrobras; Maria Silvia Bastos Marques no BNDES; Paulo Rogério Caffarelli no Banco do Brasil; Gilberto Occhi na Caixa; e Ernesto Lozardo no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).