A oposição no Senado se articulou nesta terça-feira (7) e começou a articular o funcionamento de mais três CPIs. O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) apresentou um requerimento de abertura de uma CPI para investigar irregularidades em julgamentos realizados no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão colegiado do Ministério da Fazenda responsável por apreciar autuações fiscais que se tornou alvo da Operação Zelotes. Na justificativa, o senador disse que o escândalo pode ter causado prejuízos superiores a R$ 19 bilhões, valor estimado pela Polícia Federal.
Com o apoio de 30 senadores, o tucano Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) pediu oficialmente a abertura de CPI para investigar fundos de pensão das empresas estatais a partir de 2003. Tucanos e senadores “independentes”, aliados do governo Dilma Rousseff, querem investigar denúncias de desvios milionários nos fundos de pensão Postalis (Correios), Petros (Petrobras), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Previ (Banco do Brasil). As investigações começam em 2003 por ser o ano em que o PT assumiu a Presidência da República.
Por fim, em uma ofensiva contra o governo, a oposição pediu a criação de CPI para investigar empréstimos concedidos pelo BNDES a entidades privadas ou governos estrangeiros.
Entre os empréstimos que serão investigados, está o revelado pela Folha de S.Paulo do repasse da ordem de US$ 5,2 bilhões para a exportação de bens e serviços para Angola, em projetos no país africano.
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