O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), é um dos 16 políticos do PMDB a ter destaque no programa nacional do partido. A propaganda partidária semestral de 10 minutos vai ao ar em rede de rádio e televisão na noite desta quinta-feira (28). Em sua fala, Renan destaca as "divergências" da democracia e faz uma referência indireta ao abaixo-assinado feito na internet que recolheu 1,6 milhão de assinaturas pedindo sua saída da presidência do Senado. "Para os erros da democracia, mais democracia. Para as redes sociais, mais liberdade de expressão", afirma o pemedebista.
O senador também cita a presidente Dilma Rousseff. "Assim como a presidente Dilma muito bem colocou, também prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras." Antes de Renan, quem aparece é o presidente da Câmara, Henrique Alves (RN), que trata de sua experiência parlamentar. "Podem acreditar: é respeitando as diferenças que, mais uma vez, nós do PMDB, faremos a diferença", afirma.
O último a aparecer é o vice-presidente Michel Temer, que destaca, sem citar Dilma, o discurso do governo de que tem o objetivo de eliminar a pobreza extrema.Pedindo unidade, ele ainda "deixa um recado" direto aos colegas de partido. "À medida que as conquistas são alcançadas, aumenta nossa responsabilidade e, por isso, aumenta também a necessidade de estarmos cada vez mais unidos e fortes para darmos continuidade ao nosso projeto", afirma.
Produzido pelo publicitário Elsinho Mouco, da agência Pública, o programa tem como cenário, na maior parte do tempo,a torre de TV Digital de Brasília, projeto do arquiteto Oscar Niemeyer (1907-213) inaugurado no ano passado.
Também aparecerem no programa o presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO); governador do Rio, Sérgio Cabral; deputado Eduardo Cunha (RJ); senador Eduardo Braga (AM); ministro Garibaldi Alves (Previdência); deputado Eliseu Padilha (RS); ministro Moreira Franco (Assuntos Estratégicos); ministro Gastão Vieira (Turismo); ministro Mendes Ribeiro (Agricultura); prefeita Teresa Surita (Boa Vista-RR); senador Eunício Oliveira (CE); senador Romero Jucá (RR) e ministro Edison Lobão (Minas e Energia).
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