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Michel Temer com Renan Calheiros | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Michel Temer com Renan Calheiros| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reagiu com certa irritação ao apelo dramático feito pelo vice-presidente, Michel Temer, para que o Congresso se unifique e evite a aprovação de pautas que criem despesas que agravem a crise econômica. Já o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) , além do apelo de Temer, citou também o pedido de apoio feito mais cedo pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, como manifestações isoladas. O líder tucano disse que o primeiro passo para uma conversa com a oposição, seria a presidente Dilma Rousseff, como chefe do governo, fazer um pedido formal de desculpas e perdão ao povo brasileiro pelos erros cometidos.

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Segundo Renan, enquanto não se aprovar a Autoridade Fiscal Independente para analisar o impacto econômico de oda matéria que for apreciada, não se resolve o problema do desequilíbrio fiscal. Ao responder Temer, Renan diz que o Congresso Nacional está colaborando na busca de uma solução para saída dessa crise, que pediu ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que formate uma agenda de retomada de crescimento da economia.

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“O Congresso não pode ser responsabilizado todo dia por uma pauta-bomba. Todo Parlamento do Mundo tem uma instituição para dar uma referência sobre os projetos que serão votados. Há um esforço para criar a Autoridade Fiscal Independente para ser essa referência”, respondeu Renan, ao ser questionado sobre o apelo de Temer.

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Já o senador Cássio Cunha Lima comentou as declarações de Temer e Mercadante mais como posições individuais do que uma postura de humildade do Governo pelos erros cometidos. Comentou que o governo Fernando Henrique Cardoso trouxe controle fiscal, mas que o governo petista jogou tudo no lixo.

“Continuamos defendendo os interesses do Brasil e disso não arredamos pé, mas o governo se mostra incapaz de apontar uma saída. É preciso algo mais que nos dê confiança. O que se vê é o governo se movimentando com troca troca de cargos e toma lá dá cá. E não faz muito tempo tentaram dividir o País entre nós e eles. Sem falar na enorme crise ética que assola o governo. O pedido de desculpas da presidente Dilma não é ao PSDB, é ao povo brasileiro”, disse Cássio Cunha Lima.

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