Em reunião, petistas são encarregados de conquistar votos para Chinaglia

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Em reunião na tarde desta segunda-feira na Câmara, a bancada do PT elaborou uma estratégia para tentar garantir a vitória do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Casa: cada parlamentar petista está encarregado de conversar com o maior número possível de colegas para buscar apoio a Chinaglia. Os outros candidatos são o atual presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

Segundo o líder do PT, deputado Henrique Fontana (RS), a mobilização da bancada nestes dias que antecedem a eleição é fundamental para traçar uma estratégia final.

- O pedido é que cada um converse com um número importante de deputados e passe informações para a nossa coordenação de campanha - disse Fontana. - Assim, poderemos tomar as decisões necessárias, seja de novas reuniões que o nosso candidato deva fazer, novos telefonemas, contatos com governadores, prefeitos, deputados e assim por diante.

Fontana preferiu não arriscar o número de votos que Chinaglia já teria conquistado. Doze partidos já se decidiram. O líder petista avalia que a candidatura petista é a que reúne mais chances de vitória.

- Optamos por não fazer uma avaliação numérica, até porque isso é sempre muito arriscado. A candidatura está consolidada e tem, inclusive, um certo favoritismo neste momento, mas trabalhamos como se a campanha estivesse começando hoje (segunda) - afirmou.

O líder do PT disse que a candidatura de Chinaglia respeita o critério da proporcionalidade partidária: ele lembrou que o PMDB, partido com maior número de deputados na próxima legislatura, abriu mão de indicar um nome à Presidência da Câmara em favor do PT, legenda com a segunda maior bancada.

Para concorrer aos outros cargos da Mesa Diretora, o PT ainda não decidiu que nomes vai lançar.

De acordo com Fontana, o PT deve aguardar a definição de qual cargo cabe a cada partido conforme o tamanho da bancada. O cálculo será feito nesta quarta-feira, em reunião entre o atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo, e as lideranças partidárias.