Poucos dias após atacar os bancos em rede nacional de rádio e televisão e em meio a uma campanha para reduzir os juros cobrados dos consumidores e tomadores de empréstimos, a presidente Dilma Rousseff obteve índice de 65% de aprovação a seu governo na cidade de São Paulo.
Segundo a pesquisa Ibope, as taxas de "ótimo" e "bom" obtidas por Dilma entre os paulistanos superam as do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e as do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Apenas 8% dos eleitores da cidade apontaram a gestão de Dilma como ruim ou péssima, e 25% a consideraram regular.
Entre os moradores mais pobres - com renda de até um salário mínimo - e com escolaridade mais baixa - até quatro anos de estudo -, a aprovação a Dilma é ainda maior (73% e 71%), respectivamente.
No caso de Alckmin, 42% consideram a administração do governador tucano ótima ou boa. Para 38%, a gestão é regular, e ruim e péssima na avaliação de outros 18%.
Dilma e Alckmin, que têm se mostrado próximos em termos administrativos, estarão em campos opostos na eleição paulistana onde Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) ocupam posição de destaque.
Fator eleitoral
Os altos índices de aprovação à presidente a credenciam como cabo eleitoral na cidade, em um momento que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresenta dificuldades para entrar na campanha de Haddad.
Recém-saído de um tratamento contra o câncer na laringe, Lula ainda se recupera dos efeitos da quimioterapia e da radioterapia. Fernando Haddad, que nunca disputou eleições, contava com a colaboração ativa do ex-presidente para conquistar o eleitorado paulistano.
A ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que tem força em diversos redutos da periferia paulistana, tem se mantido distante das movimentações de Haddad. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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