Em seu discurso de posse, o novo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a destacar as mensagens que foram os principais motes de sua campanha eleitoral em 2016. Ele reafirmou que sua atuação na prefeitura será com perfil de administrador e não de político, e reforçou que trabalhará perto dos vereadores, com reuniões mensais na Câmara Municipal. “Farei gestão à frente da cidade de São Paulo. No Executivo, serei um administrador da cidade. Reafirmo que sou um gestor, respeitando todos os políticos”, disse, diante do plenário lotado da Câmara Municipal.
Doria citou em seu discurso dez temas que irão nortear a sua gestão, todos precedidos pela palavra “respeito”. Ele prometeu respeito ao Legislativo e ao Judiciário e reafirmou seu compromisso de despachar com os parlamentares uma vez por mês. Além disso, voltou a defender a necessidade de transparência, ética e eficiência na gestão pública, bem como respeito aos cidadãos. “Em todos os níveis vamos ter demonstrações claras de transparência e de ética”, frisou. Ele ainda classificou São Paulo como “a capital do Brasil” e a “cidade que espelha o Brasil”.
O novo prefeito também adotou tom de conciliação, e disse que sustentará o diálogo e a capacidade de estar aberto a todas correntes e manifestações. “Não importa se são da oposição ou contrárias às nossas convicções”, ponderou. Em meio às saudações no início da sua fala, Doria se dirigiu ao vereador Eduardo Suplicy (PT) dizendo ser uma das poucas boas figuras da política brasileira e um bom amigo.
Doria ainda se comprometeu a varrer alguns trechos da cidade amanhã, às 6 horas, junto do vice-prefeito, secretários e presidentes de autarquias, todos vestidos de garis. “Vamos dar demonstração de humildade e capacidade de trabalho. Vamos começar cedo, antes do sol raiar”, disse.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Projeto que eleva conta de luz em 7,5% avança no Senado e vai para o plenário
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Deixe sua opinião