![Em sinal de protesto contra ministro, chefes da antiga CGU deixam os postos Além de protestarem no Palácio do Planalto, servidores da antiga CGU fizeram uma “faxina” na sede do órgão, atual Ministério da Transparência | Antonio Cruz/Agência Brasil](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/05/c2295b85d3e756c75d7bb2489e7c667d-gpLarge.jpg)
Cerca de 300 servidores da antiga Controladoria-Geral da União (CGU), segundo os organizadores, pediram a saída do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, em frente do Palácio do Planalto. Em protesto na tarde desta segunda-feira (30), o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças de Controle da CGU (Unacon), Rudinei Marques, afirmou que quase a totalidade dos 250 servidores em cargos de chefia do órgão no país deixaram esses postos, em protesto à permanência de Fabiano Silveira à frente do ministério. Em conversas divulgadas pelo programa Fantástico, da TV Globo, Silveira critica a condução da Lava Jato e orienta o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RS), a como agir no processo.
Transparência Internacional pede saída de ministro
Leia a matéria completa“Não vamos aceitar a manutenção desse senhor à frente do ministério. Ele demonstrou que não zela pela transparência, mas que atua a favor de aliados políticos e assim irá explorar o cargo”, disse Marques. “Seja qual for a decisão do Temer, para nós ele está fora. Não vamos sossegar.”
Em protesto contra declarações de ministro, servidores da CGU bloqueiam estacionamento
O ministro da Transparência, Fabiano Silveira, criticou a operação Lava Jato em gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
+ VÍDEOSOs manifestantes exibiam faixas com dizeres como “Fora capanga de Renan!”, “Temer demite” e “Procurado! Cadeia já!”. Eles também pedem que a CGU volte a ter status de ministério. Mais cedo, nesta segunda-feira, os servidores “lavaram” com vassouras e água a porta do gabinete do ministro da Transparência.
Mantido, por enquanto
O presidente interino decidiu, por enquanto, manter o ministro. A avaliação feita em reunião no Planalto foi que não surgirão fatos novos sobre as gravações de Silveira, e que ele somente teria dado “opiniões esperadas” de uma pessoa do meio jurídico.
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