O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a adotar o tom de despedida, ao discursar nesta terça-feira (10) para estudantes na inauguração de dois prédios da Universidade Federal de São João del Rey, nos municípios mineiros de Divinópolis e Ouro Branco. O prédio de Divinópolis recebeu o nome de Campus Centro Oeste Dona Lindu, em homenagem à mãe do presidente.
Relembrando episódios do início de seu governo e de sua trajetória política, Lula voltou a afirmar que vai pedir aos ministros que registrem em cartório tudo o que foi feito nos últimos oito anos. O objetivo, segundo ele, é traçar um novo paradigma para o próximo presidente da República. "Cada centavo aplicado, cada tijolo, cada metro de asfalto, cada lápis [deverá ser registrado]. Quero isso para quem vier depois de mim ter outro paradigma e não partir do nada como antes."
Ele ressaltou ainda a importância da educação para que o país deixe de ser apenas exportador de matérias-primas e possa vender "inteligência". "As commodities são importantes, mas a gente vai se transformar em uma grande nação quando estiver exportando a nossa inteligência. É por isso que precisamos investir em universidades."
O presidente disse que tinha medo de errar quando assumiu o governo porque isso poderia significar que outro torneiro mecânico não assumiria novamente a Presidência da República. Ainda usando o tom de quem fazia um balanço do governo, Lula disse que fechará o mandato com 14,5 milhões de empregos criados e uma taxa de desemprego de 7% - menor que a dos Estados Unidos, que atualmente é de 10%, segundo ele.
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