O ministro Arthur Chioro (Saúde) fez um discurso em tom de despedida em agenda com secretários de saúde de Estados e municípios e aproveitou para explicitar a “situação crítica” do baixo orçamento da área neste ano. A pasta da Saúde foi ofertada pela presidente Dilma Rousseff ao PMDB, como forma de garantir o apoio do principal partido da base aliada num momento de crise política.
“Eu me sinto muito realizado pessoalmente, profissionalmente, politicamente, por tudo aquilo que já fiz na minha vida, por tudo aquilo que vamos continuar fazendo com vocês, independente do lugar onde cada um vai estar”, afirmou Chioro nesta quinta-feira (24).
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Leia a matéria completa“Não é momento de balanço, não é momento de nada. A gente continua firme e forte. (...) No momento devido a gente pretende se pronunciar sobre todas as coisas”, disse o petista.
Num segundo momento, o ministro afirmou querer “apontar algumas preocupações” que tem sobre o orçamento da área e apontou de forma explícita quais são as áreas afetadas com o corte do orçamento na Saúde, o segundo maior da Esplanada dos Ministérios.
Assim, foram reduzidos recursos para remédios ofertados na Farmácia Popular e repasses para procedimentos de média e alta complexidade (cirurgias e hemodiálise, por exemplo). “Temos uma dificuldade imensa. Isso significa o seguinte: a luta para enfrentar o subfinanciamento estrutural do SUS tem que continuar”, disse.
Chioro se mostrou ainda preocupado com a dependência da ajuda de congressistas para garantir verba para o setor. “O pressuposto de que demais recursos sairão de emendas impositivas é uma incerteza danada.”
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