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Veja o que foi anunciado ontem pela presidente e pelo governador:
Por Dilma
O plano safra 2013-2014 vai liberar mais de R$ 115 bilhões para o agronegócio e um valor superior a R$ 18 bilhões para a agricultura familiar.
Assentados da reforma agrária de todo o país terão R$ 342 milhões para a agroindustrialização de seus produtos.
Por Richa
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) terá R$ 270 milhões à disposição para financiamentos de projetos do agronegócio paranaense.
O governo do estado vai comprar um kit de maquinário para 30 prefeituras do estado. O objetivo do kit é, principalmente, garantir a manutenção de estradas vicinais.
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A visita de ontem da presidente Dilma Rousseff a Cascavel e Arapongas, no interior do Paraná, serviu para anunciar investimentos e programas voltados à agropecuária nacional e às prefeituras. Mas a viagem da presidente teve como pano de fundo a sucessão estadual de 2014. Em Cascavel, Dilma fez questão de enaltecer a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann potencial candidata do PT ao Palácio Iguaçu. Já o governador Beto Richa (PSDB), que deve tentar a reeleição, praticamente não saiu do lado da presidente durante a estada de Dilma no Paraná. E, para contrabalancear o anúncio de verbas federais, também garantiu dinheiro estadual para a agropecuária e aos municípios.
Em Cascavel, no Oeste paranaense, onde participou do Show Rural Coopavel, Dilma entregou máquinas para 29 prefeituras da região. Anunciou ainda que o plano safra 2013-2014 vai garantir mais de R$ 115 bilhões para o agronegócio e um valor superior a R$ 18 bilhões para a agricultura familiar. Já em Arapongas, no Norte do estado, Dilma anunciou R$ 342 milhões para a agroindustrialização de assentamentos da reforma agrária de todo o país.
Além dos anúncios oficiais, houve espaço para a política pré-eleitoral na viagem de Dilma. No discurso de Cascavel, a presidente fez questão de destacar o empenho de Gleisi para ampliar a malha ferroviária do Paraná, especialmente o ramal Cascavel-Maracaju (MS) e melhorias da ligação entre Guarapuava e Paranaguá. "Eu tenho certeza que a ministra Gleisi vai olhar para esse programa porque, obviamente, a ministra Gleisi, sendo aqui do Paraná, vai ter interesse nisso", disse Dilma, destacando que a ministra é paranaense.
Apesar dos afagos a Gleisi, Dilma manteve o protocolo ao destacar a importância das parcerias que a União mantém com o governo estado. Ela afirmou, ainda, que a orientação política dos governadores não pode ser critério para formalizar parcerias. Richa também seguiu o protocolo. Em discurso, enfatizou que as diferenças políticas precisam ser deixadas de lado para "fazer o melhor pela sociedade".
O governador, porém, buscou demonstrar que o estado, assim como a União, está preocupado com o campo. Anunciou um pacote de R$ 270 milhões para apoiar projetos do agronegócio paranaense, financiados por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Richa também destacou que o governo do estado já comprou maquinário para 30 prefeituras e que outros 30 lotes de máquinas serão entregues em breve.
Reincidente
Essa não é a primeira vez que Richa anuncia, quase que ao mesmo tempo que Dilma, medidas semelhantes às lançadas pelo governo federal. Na semana passada, a presidente anunciou verba de R$ 66,8 bilhões para as prefeituras brasileiras. No mesmo dia, o governador garantiu R$ 2,1 bilhões para investimentos nos municípios paranaenses.
Políticos são "vilipendiados", lamenta a presidente
Das agências
Ignorando as críticas à eleição dos presidentes peemedebistas do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), ambos alvos de denúncias, a presidente Dilma Rousseff encaminhou ontem mensagem ao Congresso elogiando a atuação da duas casas e se solidarizando com os políticos, que considerou estarem sendo "vilipendiados".
A mensagem tradicionalmente é lida no primeiro dia de sessões legislativas do Congresso. Neste ano, como Dilma estava viajando ao Paraná, quem entregou o texto ao Parlamento foi a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Gleisi só participou da visita presidencial a Cascavel, no Oeste do estado. Ela não acompanhou a presidente a Arapongas, no Norte.
Papel do Congresso
"Nesse momento em que a atividade política é tão vilipendiada, faço questão de registrar nesta mensagem o meu sincero reconhecimento ao imprescindível papel do Congresso Nacional na construção de um Brasil mais democrático, justo e soberano", diz a presidente na mensagem.
Depois de fazer um longo balanço dos dois anos de administração do seu governo e de falar de planos para 2013, a presidente Dilma também agradeceu aos parlamentares pela atuação e colaboração "crítica" no ano passado.
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