O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desembarcou neste sábado (19) no Brasil para um visita marcada pelo simbolismo e pela expectativa de melhora nas relações políticas e econômicas entre os dois países. Diferentemente do que ocorreu há quatro anos, quando o então presidente dos EUA George W. Bush fez do etanol o motivo principal de sua vinda ao País, agora o petróleo estará no centro das negociações. Diante da crise no Oriente Médio, o governo norte-americano vê benefícios econômicos e políticos na transformação do Brasil em grande fornecedor de petróleo. Há, ainda, o interesse futuro pelo pré-sal.
O simbolismo político da vista reside, sobretudo, no fato de pela primeira vez um presidente dos EUA desembarcar no Brasil antes que o chefe de Estado brasileiro já tenha pisado oficialmente em território norte-americano. Os frutos econômicos concordam empresários, historiadores e economistas, não serão imediatos, mas o momento é de aprofundar a interlocução bilateral.
Na visão americana, a chegada de Dilma ao poder alterou a visão da diplomacia brasileira. Se para o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, a prioridade era a relação sul-sul, a presidente tem não só uma diferente abordagem em relação a direitos humanos como outra prioridade na agenda. "Com Dilma, os interesses econômicos devem dominar a agenda de política externa", opinou Christopher Garman, da agência de risco político Eurásia.
Além da comitiva de empresários e de integrantes de seu primeiro escalão, Obama chega hoje a Brasília acompanhado da mulher, Michelle, e das filhas, onde se reúne com Dilma e participa de um almoço com ministros, diplomatas e outras autoridades. Depois segue para o Rio, onde visitará o Corcovado e a favela Cidade de Deus. No encontro de cúpula hoje, no Palácio do Planalto, a expectativa é de superação dos últimos oito anos de inércia na relação bilateral.
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Mudanças feitas no Senado elevam “maior imposto do mundo” para 28,1%
Congresso dobra aposta contra o STF e reserva R$ 60 bi para emendas em 2025
Prêmio à tirania: quando Lula condecorou o “carniceiro” Bashar al-Assad
Deixe sua opinião