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Citada na delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, a Andrade Gutierrez informou em nota divulgada à imprensa no domingo (12) que “vem sendo consultada com frequência sobre informações contidas em documentos a que não teve acesso e esclarece que não se manifestará sobre tais conteúdos”. No entanto, a companhia reiterou que “nunca participou de formação de cartel ou fraude em licitações, assim como nunca fez qualquer tipo de pagamento indevido a quem quer que seja, nem participou de esquemas ilícitos de favorecimento a políticos”.

Pessoa afirmou, segundo a revista Veja, que o diretor da Eletrobras Valter Luiz Cardeal teria negociado propina em setembro do ano passado em um contrato de R$ 2,9 bilhões do consórcio Una 3 - formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC – para obras na Usina de Angra 3. Conforme a revista, Pessoa disse que a Eletrobrás pediu um desconto de 10% ao consórcio, que aceitou um abatimento de 6%. A diferença, segundo ele, teria ido para a campanha à reeleição de Dilma Rousseff (PT).

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