O presidente da Odebrecht SA, Marcelo Odebrecht (foto), e o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, foram transferidos para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, na manhã de sábado (25). Detidos na 14ª fase da Operação Lava Jato, eles estavam presos na carceragem da Polícia Federal (PF), na capital paranaense. Outros seis diretores ou funcionários das construtoras também foram levados ao presídio.
Os presos deixaram a carceragem da PF pouco depois das dez horas e caminharam até a van que os levaria à penitenciária. Todos estavam sem algema e arrastavam malas e sacolas, com pertences pessoais. Odebrecht, por exemplo, levava duas malas grandes e foi alvo de piada por parte de alguns poucos curiosos que se mantinham diante da PF. “E aí, Marcelão? Vai viajar?”, disse um deles.
A transferência foi feita a pedido do delegado Igor Romário de Paula, que alegou dificuldade em manter os presos na carceragem da PF. Na sexta-feira, o Ministério Público Federal havia apresentado denúncia contra 22 pessoas, entre elas, os executivos das duas construtoras.
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