A empresa Arxo, em Santa Catarina, que foi alvo de mandados de busca e apreensão na nona fase da operação Lava Jato tinha uma grande quantia de dinheiro escondida, de acordo com a Polícia Federal. A empresa atua na área de fabricação de tanques de combustível e caminhões de abastecimento.
De acordo com o procurador regional da República em São Paulo Carlos Fernando dos Santos Lima, a empresa mantém contratos com a BR Distribuidora. Segundo Lima, há suspeita de fraudes em licitações nos contratos da Arxo com a BR Distribuidora. Lima disse, ainda, que o esquema operou através da empresa até o final do ano passado.
Segundo o procurador, parte do dinheiro apreendido estava no cofre da empresa e outra parte estava escondida. A PF ainda não sabe dizer o valor apreendido, mas o delegado Igor Romário de Paula afirmou que foram encontradas moedas nacional e estrangeira.
Dois sócios e o diretor financeiro do Arxo são alvo de mandados de prisão temporária. Até o momento, apenas um dos sócios não foi preso, pois está em viagem ao exterior. A previsão é que ele chegue ainda hoje no Brasil. Ele deverá ser preso e encaminhado à carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Outro lado
A Arxo emitiu nesta manhã um comunicado sobre os mandados cumpridos na empresa. Em nota, a empresa afirmou que o setor administrativo suspendeu as atividades para prestar informações à Receita Federal e à Polícia Federal. "A intenção da empresa é contribuir com o trabalho das autoridades, ajudando-os com todo e qualquer esclarecimento necessário", diz um trecho da nota.
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