Outro lado
Não há prazo para lançamento do edital
A prefeitura de Curitiba informou, por meio da assessoria de imprensa, que está produzindo o termo de referência e viabilidade da licitação da locação de veículos oficiais. Nessa fase são checados os valores dos produtos que serão licitados e a realidade do mercado. Com isso, busca-se lançar um edital com um preço justo para o poder público, mas que seja interessante para a iniciativa privada.
De acordo com a prefeitura, quando o termo for concluído, passará por avaliação da Secretaria de Finanças, responsável por autorizar o certame. Não foi estipulado prazo para a conclusão dessas fases. (RF)
A Cotrans é grande fornecedora do poder público no Paraná. Tem entre seus clientes dezenas de prefeituras, institutos e fundações e o governo estadual. Além do Poder Executivo de Curitiba o maior cliente , Paranaguá e Guarapuava também mantêm grandes contratos com a empresa.
O governo do Paraná também é cliente da Cotrans, mas o serviço utilizado é em uma escala bem menor: foram pagos cerca de R$ R$ 683,4 mil à Cotrans em 2010, de acordo com os relatórios de despesas do site governamental Gestão do Dinheiro Público. Entre 2006 e 2010, o Executivo estadual pagou R$ 8,3 milhões à empresa. O maior valor foi desembolsado em 2007: R$ 3 milhões.
A proximidade da Cotrans com o poder público também pode ser observada durante o período eleitoral. Durante a campanha do ano passado, a empresa locou centenas de veículos, e obteve uma receita de R$ 1,5 milhão. A maior parte (80%) foi paga pela campanha de Beto Richa (PSDB) ao governo do estado: R$ 1,2 milhão. A empresa também fez dezenas de doações, que totalizaram R$ 469,5 mil. O maior valor foi cedido ao Comitê Financeiro Único do PDT (R$ 111,7 mil). As candidaturas individuais que mais receberam recursos da empresa foram Roberto Requião (PMDB), Angelo Vanhoni (PT) e os tucanos Valdir Rossoni, Fernando Francischini e Gustavo Fruet (PSDB).
Ampliação do mercado
O diretor comercial da Cotrans, Maurício de Souza, diz que a campanha eleitoral não é o foco da empresa, por ser uma locação esporádica. Eles priorizam os contratos de longo prazo com o poder público e atendem em Santa Catarina, São Paulo e estão buscando novos clientes no Nordeste e no Norte do país.
Souza afirmou que a empresa tem interesse em participar da nova licitação de Curitiba. "Sabemos que a briga deve ser grande." Segundo ele, a empresa está no aguardo da publicação do novo edital.
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