A revista "Carta Capital" desta semana traz uma acusação contra um possível desvio de verbas do governo da Bahia que envolve uma empresa ligada à família do senador Antônio Carlos Magalhães. Segundo a publicação, um relatório do Tribunal de Contas da Bahia aponta que, entre 2001 e 2003, R$ 101 milhões foram movimentados pela Bahiatursa (companhia de turismo do governo baiano) em uma conta não registrada oficialmente. Desse total, ainda segundo a revista, "R$ 48,1 milhões foram depositados nas contas da Rede Interamericana/Propeg, do publicitário Fernando Barros - homem intimamente ligado ao clã dos Magalhães e ao PFL baiano, além de ser um campeão local de licitações.
Os R$ 101 milhões, lembra a "Carta Capital", seriam quase o dobro dos R$ 55 milhões que teriam sido movimentados no chamado "esquema do mensalão", pelo publicitário mineiro Marcos Valério.
A revista informa, citando o relatório do tribunal baiano, que a conta por onde circulou o dinheiro "não está registrada nem no Sistema de Informações Contábeis e Financeiras (Sicof) nem no Sistema de Gestão de Gastos Públicos (Sigap), que controlam e fiscalizam os gastos públicos na Bahia." E completa: "O caminho do dinheiro configura um esquema clássico de caixa 2."
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