O empresário pernambucano Humberto do Amaral Carrilho, alvo da 29ª fase da Lava Jato, fez exame de corpo de delito no IML de Curitiba na manhã desta sexta-feira (27). Foragido desde segunda-feira (23), o empresário se entregou na tarde desta quinta (26) à Polícia Federal em Curitiba. Ele é suspeito de ter pago propina de cerca de R$ 1,3 milhão por contratos negociados com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
A Justiça decretou a prisão temporária de Carrilho com base no envolvimento dele nos atos investigados na Operação Repescagem. De acordo com a Polícia Federal, a defesa do empresário havia entrado em contato com a força-tarefa informando que ele estava na Itália a trabalho. A previsão inicial era de que Carrilho retornasse ao Brasil no dia 30 de maio, mas a defesa conseguiu adiantar a viagem.
O prazo da prisão temporária do empresário expira em cinco dias, quando o juiz Sergio Moro deve decidir se ele deve ter a prisão convertida para preventiva ou será solto.
Carrilho é suspeito de participar do esquema de corrupção na Petrobras. De acordo com os depoimentos em regime de colaboração premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa, o empresário o teria procurado com o objetivo de firmar um contrato com a estatal de construção de um terminal de distribuição no Rio Amazonas.
Também foram alvos da Operação Repescagem o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu, que teve a prisão preventiva decretada, e o sócio dele Lucas Amorin Alves, com a prisão temporária – por até cinco dias – decretada.
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