O vice-presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Anchieta Hélcias, afirmou que as companhias são obrigadas a fazer o chamado overbooking porque não há regulamentação que puna os clientes que não aparecem para embarcar. Para ele, a prática torna-se aceitável "até certo ponto". "O Procon só defende os passageiros. Já para as empresas, não há ninguém que as defenda".

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Hélcias garantiu que não haverá overbooking no réveillon. Depois de um 25 de dezembro de relativa tranqüilidade nos aeroportos e uma manhã calma, voltou a crescer nesta terça à tarde o número de vôos atrasados e cancelados nos principais terminais do Brasil. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) registrou 281 atrasos de no mínimo uma hora (23,3%) até as 17h, contra 169 (13,4%) no mesmo período da véspera. Em Guarulhos (SP), os atrasos chegaram a 41%. Já os cancelamentos no país diminuíram: foram 37 (3,1% do total), contra 237 (18,7%) segunda-feira.

A Anac começou uma auditoria para apurar se a TAM adotou, deliberadamente, o overbooking. A empresa, que retomou a venda de passagens, suspensa desde sexta-feira, poderá ser punida se a prática for comprovada. A empresa disse que só vendia passagens para trechos com assentos vazios. A TAM vem enfrentando também problemas com o extravio de bagagens.

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