Entre as empresas que fizeram doações para candidatos tanto em campanhas passadas quanto nessa são vários os posicionamentos quanto às questões levantadas pela Gazeta do Povo, mas todas encaram que as doações são saudáveis durante as campanhas.
O sócio da Iasin Sinalização Ltda, Ivano Abdo, declarou que a empresa decidiu não mais contribuir para campanhas, em razão dos acontecimentos de 2006. "Não participamos mais de licitações em Curitiba. Somos reconhecidos em todo o país, menos aqui. As perícias constataram que o contrato foi executado na íntegra e esperamos que a justiça seja feita", afirmou. A prefeitura confirmou a informação e disse que a auditoria será analisada pelo desembargador do TCU Guilherme Palmeira.
A Risotolândia confirmou que foi doadora em 2006 e declarou que doou, nesse ano, R$ 30 mil em gêneros alimentícios para Beto Richa e que todas as doações sempre foram oficializadas e contabilizadas. Em relação a antigas denúncias de superfaturamento, disse que o Tribunal de Contas da União julgou improcedente a denúncia do superfaturamento e que o processo licitatório transcorreu dentro dos rigores da lei, como reconhecido em juízo.
A Camargo Côrrea informou, em nota de sua assessoria, que as colaborações de campanha da empresa são feitas obedecendo às normas legais e respeitando todo o processo de transparência que a sociedade exige e que as informações, inclusive, estão disponíveis nos sites oficiais dos tribunais eleitorais.
A administradora da regional Boa Vista, Janaína Lopes Gehr, confirmou a doação de 2004 e disse ainda que repetiu o valor, R$ 2 mil, em 2008. Sobre a indicação à regional municipal, entende que não pode ser atribuída à doação. "Foi um valor pequeno. Sempre doamos, eu e meu marido, porque acreditamos que é assim que deve ser."
O administrador da regional Fazendinha/Portão não foi localizado pela reportagem para comentar a sua doação. As construtoras OAS e Estrutural foram procuradas, mas não se manifestaram.
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