As companhias aéreas terão que submeter à aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) as decisões que tomarem sobre as mudanças na malha área do país. O diretor de operações da Infraero, Rogerio Barzellay, disse que caberá às empresas encontrar a melhor forma de reestruturação e que a Infraero colocará à disposição toda a sua infra-estrutura para que as companhias a utilizem conforme a viabilidade de mercado. Nesta quinta-feira, Barzellay se reuniu com representantes da Gol, TAM, Ocean Air, BRA e Variglog para apresentar as possibilidade de utilização dos três aeroportos administrados pela estatal em São Paulo: Viracopos, Cumbica e o aeroporto de São José dos Campos.
O diretor da Infraero explicou que Cumbica tem condições de receber mais 30 vôos por hora, fora dos horários de pico: das 7h às 10h e das 21 às 23h. Segundo ele, Viracopos tem condições de absorver mais seis vôos por hora e o aeroporto de São José dos Campos mais um.
A Anac deu prazo de 60 dias para que seja acertada a malha aérea transitória. De acordo com a Infraero, a empresa Pantanal não deve sair de Congonhas. A empresa opera com aviões menores, tem poucos vôos e quase todos com tempo de viagem inferior a 2 horas, atendendo portanto as determinações da Anac.
Na tarde desta quinta-feira, o movimento de passageiros no aeroporto de Guarulhos era intenso, mas não havia registro de tumultos. As filas de check-in eram grandes, principalmente nos guichês da TAM e da Gol, mas as cenas de bate-boca e desinformação dos últimos dias não se repetiram. Em Cumbica, das 160 partidas programadas para ocorrer entre meia-noite e 17h, 35 apresentam atrasos de mais de uma hora e 4 foram cancelados. Onze vôos foram alternados de Congonhas para Cumbica até o meio-dia.
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