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Terminou há pouco a sessão da CPI dos Bingos que ouviu Juscelino Dourado, chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. O depoimento começou pouco depois das 14h e foi interropido no fim da tarde para que os senadores pudessem votar matérias da Ordem do Dia no plenário. Reiniciada por volta das 20h30, a sessão durou mais uma hora, aproximadamente.

No depoimento Juscelino Dourado afirmou que "nunca foi dado espaço nessa gestão ao tráfico de influência". Dourado disse ainda que seu relacionamento com o advogado Rogério Buratti é de mais de 15 anos, desde a primeira administração de Palocci na prefeito de Ribeirão Preto - o advogado era secretário de governo. Segundo Dourado, Buratti foi padrinho de seu casamento em 1994 e as duas famílias ainda convivem socialmente.

O chefe de gabinete ressaltou, no entanto, que os dois jamais conversaram sobre questões de trabalho. E se disse surpreso ao tomar conhecimento das atividades financeiras de Buratti denunciadas no caso Valdomiro Diniz, em fevereiro de 2004.

- Perguntei para ele que história era aquela e ele disse de maneira genérica que a empresa Gtech o havia procurado para ser consultor, mas não havia dado certo - afirmou.

Buratti foi acusado de influenciar na renovação do contrato entre a Gtech e a Caixa Econômica Federal, investigada na CPI dos Bingos.

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