Os focos de malária são a nova preocupação das autoridades sanitárias paraenses em conseqüência das cheias que atingiram alguns dos principais rios do interior do Pará. O município de Anajás, no arquipélago do Marajó, declarou estado de alerta por causa do aumento de casos da doença. Com as enchentes, é mais intensa a proliferação de mosquitos na região. Desde quarta-feira, a Secretaria Executiva de Saúde adquiriu em caráter de urgência 850 mosquiteiros (proteção para redes e camas) para distribuir às famílias carentes do município.
Equipes da Secretaria de Saúde intensificaram a borrifação especial de quatro bombas tipo fumacê em toda a cidade de Anajás, além de borrifação nas casas e coleta de amostras de sangue em todas as residências. Por enquanto ainda há 17 cidades paraenses em estado de emergência.
As famílias começaram a receber as cestas básicas e os medicamentos na quarta-feira. Uma das preocupações é o controle de doenças que costumam proliferar em épocas de chuva. Leptospirose e malária estão entre as maiores ocorrências.
Defesa Civil espera que o nível dos rios comece a baixar
Segundo a Defesa Civil, as famílias desabrigadas já estão sob assistência médica e social. Nos três últimos dias foram distribuídas cerca de mil cestas básicas em Marabá, Tucuruí e Anapu. Outros municípios que também se encontram em estado de emergência devem receber alimentos e remédios.
A assessoria da Defesa Civil informou que a expectativa é que a situação, embora ainda crítica, comece a ficar sob controle quando o nível dos rios começar a baixar. As cheias já causaram oito mortes no Pará.
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