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Assessor da vereadora é preso

A Polícia Civil de Ponta Grossa prendeu, na manhã desta quarta-feira, Idalécio Gouveia, assessor da vereadora Ana Maria Branco de Holleben (PT), que desapareceu minutos depois de deixar sua mãe em casa logo após a cerimônia de posse na câmara local, no final da tarde de terça-feira (1º). Além de Gouveia, o irmão e a esposa do assessor também foram detidos, mas não tiveram as identidades reveladas. Antes da prisão, Idalécio chegou a prestar depoimento, pois estava como motorista dela no momento do suposto ataque. A polícia não informou o motivo pelo qual o assessor foi preso.

O delegado Maurício Souza da Luz, da 13ª Subdivisão Policial, informou que o motorista e o filho dela foram ouvidos. O assessor contou que o veículo Audi em que estavam foi abordado por quatro pessoas, sendo que uma delas esvaziou os pneus, depois a sequestraram e a colocaram dentro de um carro Gol branco sem placas. O fato ocorreu na Avenida Visconde Taunay, próximo a um parque.

Agência Estado

A vereadora reeleita Ana Maria Branco de Holleben (PT) foi encontrada nesta quarta-feira (2). depois de ter desaparecido após a cerimônia de posse dos parlamentares municipais de Ponta Grossa, na terça-feira (1º). Ela seguia para a Câmara de Vereadores, logo após assumir oficialmente o cargo, quando, segundo informações repassadas pelo delegado Danilo Cesto, foi obrigada a entrar em um carro branco sem placas.

A petista foi encaminhada para o Hospital Santa Casa nesta tarde. Algumas pessoas a viram em uma cadeira de rodas, sendo levada a uma ambulância. Depois disso, a vereadora foi transferida para o Hospital Regional de Ponta Grossa. Segundo testemunhas, ela não possuía ferimentos aparentes. Mesmo assim, houve a necessidade de atendimento médico.

O assessor Idalécio Gouveia, considerado de confiança pela vereadora, continua preso juntamente com o irmão e a esposa desde a manhã como suspeitos do atentado. O Grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) chegou de Curitiba e assumiu o comando das investigações. Entre as hipóteses investigadas está a de que a vereadora tenha sido vítima de um sequestro.

A Delegacia de Ponta Grossa convocou uma entrevista coletiva para esclarecer detalhes do caso, que estava marcada para as 19h30. Até às 20 horas, a entrevista ainda não havia começado e as informações sobre o esclarecimento do caso ainda não haviam sido repassadas à imprensa.

Por conta do suposto sequestro de Ana Maria, a Câmara de Vereadores de Ponta Grossa adiou as sessões de terça à noite e quarta pela manhã, que serviriam para a escolha do presidente do Legislativo.

Péricles diz que recebeu ameaça

A vereadora reeleita Ana Maria é prima do deputado estadual Péricles de Mello (PT), candidato derrotado à Prefeitura e que em uma entrevista à Rádio Santana, disse que também recebeu um telefonema com ameaças. "Ligaram na minha casa, minha filha atendeu e desligaram. Depois ligaram de novo e eu atendi. Falaram: O que aconteceu com a sua prima viria a acontecer com você, seu vagabundo", contou.

Mais informações em breve.

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