Desde a década de 1980, quando o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), único partido de oposição à ditadura, transformou-se em PMDB, o partido não tinha uma reunião tão importante quanto a desta quarta-feira, com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. A comparação histórica é do presidente do partido, deputado Michel Temer (SP).
- É o maior encontro do partido nos últimos 20 anos, desde os tempos de Ulysses Guimarães - comparou, referindo-se ao peemedebista que presidiu a Assembléia Constituinte e foi candidato à Presidência da República em 1989. - O partido ganha, a partir de hoje, uma força e um potencial político tal como era o MDB no passado.
Segundo Temer, essa unidade vai levar "a um bom resultado". Um deles, segundo o partido, pode ser a definição do PMDB como cabeça de chapa nas eleições presidenciais de 2010.
- Será um candidato da coalizão e que seja naturalmente do PMDB - afirmou, referindo-se aos partidos que apóiam o governo Lula.
- O PMDB é um dos partidos que tem muita condição de ter um projeto próprio de poder - concorda o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que ciceroniou em sua residência o jantar de Lula com os peemedebistas.
No jantar, não se tocou em nomes para cargos no segundo escalão do governo.
- Na medida em que formos chamados, nós vamos lá e fazemos as sugestões - afirmou Temer.
De acordo com ele, nesta quinta o Conselho Político do governo vai se reunir para discutir as matérias que estão tramitando na Câmara, entre elas, as que compõem o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião