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O encontro municipal do PT de São Paulo, que irá confirmar Fernando Haddad como candidato petista à sucessão da prefeitura de São Paulo, deve servir também de palanque para manifestações de desagravo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A expectativa é de que o líder petista seja defendido em discursos programados para a solenidade marcada para sábado (2), que terá as presenças de ministros, senadores e deputados. Há delegados do partido que programam ainda levar cartazes e faixas em apoio ao ex-mandatário do Palácio do Planalto.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou na terça-feira que o líder petista tenta "melar" o julgamento do processo do mensalão. No mesmo dia, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, conclamou os militantes do partido a saírem em defesa e desbaratarem manobra contra o ex-presidente petista, cuja presença no encontro está confirmada.

O PT esperava chegar ao encontro municipal com, pelo menos, os apoios do PSB e do PCdoB em São Paulo, mas as negociações com as duas legendas ainda estão entravadas. O PCdoB cobra, em troca da aliança na capital paulista, o apoio à candidatura de Manuela D'Ávila, em Porto Alegre.

O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, já costurou o apoio ao candidato do PT em São Paulo, mas o acordo ainda encontra resistência entre dirigentes locais do PSB. O principal adversário do PT, o PSDB já anunciou os apoios do PV, PSD e DEM. Os tucanos devem fechar em junho alianças também com o PP e PTB. O PR, que negociava um acordo com o PT, tem mantido conversas com o PSDB e pode fechar acordo em torno da pré-candidatura de José Serra à prefeitura de São Paulo.

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