Um ensaio geral da cerimônia de posse da presidente eleita, Dilma Rousseff, movimentou a Esplanada dos Ministérios em Brasília neste domingo (26). O ensaio contou com a presença de militares, que trouxeram canhões, carros blindados e helicópteros, e também de servidores do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto, da Polícia Federal e do Ministério de Relações Exteriores, entre outros.
A presidente eleita foi interpretada por duas pessoas. No trajeto entre a Catedral de Brasília e o Congresso Nacional, Juliana Rebelo, diretora de Relações Públicas do Senado Federal, fez o papel de Dilma Rousseff. Ela é considerada "sósia" da presidente eleita. Fátima Carmo, que faz parte da equipe de transição, "interpretou" a presidente eleita na saída do Congresso Nacional até o Palácio do Planalto, onde subiu a rampa e acenou para os populares no parlatório.
"A moça que fez a presidente até o Senado teve de ficar lá ajustando os detalhes da cerimônia no Congresso", explicou George Prata, chefe do cerimonial da posse. Segundo ele, o ensaio foi importante para fazer um "ajuste fino" do que estava no papel. "É o último ensaio antes da posse. Foi feito no mesmo dia em que acontecerá, na próxima semana, e em horário semelhante. O ensaio foi muito bom. Claro que valeu", disse ele.
Está previsto que a cerimônia de posse comece por volta das 14h do próximo domingo (1) e termine por volta das 21h, após cocktail no Palácio do Itamaraty. De acordo com George Prata, cerca de 30 autoridades de "alto nível" de outros países já confirmaram presença. Entre eles, os chefes de Estado da Bolívia, Evo Morales, e da Venezuela, Hugo Chaves. Cristina Kirchner, da Argentina, porém, ainda não confirmou presença. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, não virá para a cerimônia.
Segundo o coronel Carlos José Penteado, chefe da Comunicação Social do Comando Militar do Planalto, houve um pequeno problema com o Rolls-Royce utilizado na cerimônia. Segundo ele, o carro demorou um pouco para pegar antes de sair do Congresso Nacional para o Palácio do Planalto. "Foi só inicialmente", disse. Segundo Penteado, cerca de três mil pessoas deverão trabalhar na cerimônia de posse, das quais mil delas somente na parte de segurança. Ele confirmou que também haverá atiradores de elite posicionados para eventuais problemas.
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