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Em janeiro de 1997 a Copel concordou em iniciar um projeto de geração de energia por fonte térmica com a construção de uma termelétrica a gás no município de Araucária.

Foi constituída uma sociedade para formar a UEG Araucária, dividida entre a Copel, que detém 20%, a El Paso, 60%, e a Petrobrás os demais 20%.

Em maio de 2000 a Copel e UEG firmaram um contrato de compra e venda de potência assegurada (PPA). Pelo contrato, a Copel seria responsável pelos custos de manutenção e operação da usina, bem como pelo fornecimento de insumos por 20 anos. Entre os meses de outubro e dezembro de 2002 a Copel efetuou pagamentos mensais para a UEG.

Com a posse de Roberto Requião no governo do estado, a Copel determinou a suspensão dos pagamentos mensais que, conforme previsão do contrato de PPA, levariam a Copel a desembolsar R$ 844 milhões em favor da UEG até dezembro de 2005.

A UEG informa à Câmara de Comércio Internacional, em Paris, que o contrato de PPA foi rescindido e, por isso, requer que a Copel efetue pagamento de US$ 827,4 milhões. Ainda não se chegou a uma sentença.

A Copel entra com uma ação na Justiça brasileira na qual pede uma perícia sobre a usina.

Em janeiro de 2005, os três sócios no empreendimento – El Paso, Petrobrás e Copel – passam negociar uma saída fora da Justiça. Dois meses depois, a Copel faz a proposta de compra das ações da El Paso.

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