15 de janeiro Gazeta do Povo publica reportagem sobre o grande número de filiados do PCdoB em Reserva. Em cinco meses, Nelson Renato Vosniak conseguiu filiar 238 pessoas, transformando Reserva no maior reduto de comunistas no estado. À noite, o presidente da Câmara e adversário político de Vosniak, Flávio Hornung Neto, mata o presidente local do PCdoB com quatro tiros.
16 de janeiro Hornung se apresenta à delegacia pela manhã, entrega a suposta arma utilizada no crime e confessa ser o autor dos disparos contra Vosniak. À tarde, Hornung pede licença de 45 dias do cargo de presidente da Câmara.
17 de janeiro O delegado de Reserva, Wallace Brito, pede a prisão preventiva de Hortunt. No mesmo dia, o professor Carlos Oliveira Filho, presente no carro de Vosniak no dia do crime, presta depoimento em Maringá.18 de janeiro Expedida a prisão preventiva de Hornung Neto.
31 de janeiro O desembargador Jesus Sarrão, do Tribunal de Justiça, emite liminar impedindo a prisão preventiva de Hornung.
2 de fevereiro Hortung Neto retorna a Reserva e pede licença do cargo de vereador por 30 dias.
16 fevereiro A Câmara retoma as atividades e está marcada a cassação de Hortung, mas a sessão é cancelada por falta de quórum.
24 de fevereiro Câmara retoma discussão sobre a cassação do vereador e rejeita a abertura de processo contra ele.
9 de março Hortung Neto retoma suas atividades como vereador.
13 de março O delegado que conduz o inquérito entrega o relatório final à Promotoria de Justiça da cidade apontando Hortung Neto como autor do assassinato de Vosniak.
27 de março O Ministério Público denuncia o caso à Justiça, que aceita e instaura processo criminal contra Hortung.
9 de maio Hortung Neto presta depoimento e afirma que agiu em legítima defesa.
9 de junho Hortung retoma à presidência da Câmara, mas não comparece à sessão alegando motivos pessoais.
Deixe sua opinião