Quais suas bandeiras políticas?
A principal bandeira nossa é a questão da juventude, do primeiro emprego, e da segurança. Uma tem a ver com a outra. O tráfico de drogas diretamente proporcional à juventude, à ociosidade, que reflete diretamente na segurança. Então é uma coisa que temos que trabalhar muito.
Na área de segurança, o senhor pretende transformar a Guarda Municipal com poder de polícia. Como será feito?
Existe entendimento de alguns juízes de que a Guarda Municipal pode ter poder de polícia. Segurança é dever do Estado, não fala se é municipal, estadual ou federal. No que interpretei, Estado é todo conjunto, de todas as instituições. Por isso há brecha que pode ser usada para que a Guarda Municipal de Curitiba, que é uma das mais bem preparadas do Brasil.
Como funcionaria a integração com a Polícia Militar e a Civil?
Mais ou menos como funciona a operação ônibus seguro. Hoje é integração muito legal. Tínhamos 8 mil e poucos assaltos por mês há dez anos, com quatro mortes no transporte coletivo. Fizemos um trabalho de unificação entre a Guarda Municipal e a Polícia Civil e Militar e esse número reduziu para menos de 1,5 mil por mês, com nenhuma morte há quase dois anos. É um serviço de inteligência.
Com o treinamento que os guardas municipais recebem, eles estão preparados?
Acho que já estão, mas ainda faltam alguns detalhes. Falta para a Guarda Municipal uma academia própria para que possa atuar nesse papel de ajudar o estado, em conjunto com a Polícia Militar e a Polícia Civil. Em uma cidade grande é impossível colocar um policial dentro de cada ônibus, em cada quadra. Mas com a união das três forças, e dando poder para a Guarda Municipal de Curitiba atuar como polícia, vamos ter melhora sensível na parte de segurança.
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